Indústria de bebidas não alcoólicas se adapta à nova demanda de consumo

20/03/2019

Indústria de bebidas não alcoólicas se adapta à nova demanda de consumo

Os números de produção e consumo de bebidas não alcoólicas estavam num crescente desde 2010.

Nos últimos anos, o mercado de bebidas (e também o de alimentação) sofreu com diversos desafios que impulsionaram mudanças no setor. A alteração de hábitos alimentares dos brasileiros colocou outros protagonistas em cena, alterando definitivamente a produção da indústria.

Os números de produção e consumo de bebidas não alcoólicas estavam num crescente desde 2010. Segundo a ABIR (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas), foi a partir de 2014 que a situação começou a decrescer. Os números diminuíram radicalmente nas categorias de néctares e refrescos em pó: foram produzidos pouco mais de um bilhão de litros de néctar em 2017, com queda de 12% em relação ao ano anterior; os refrescos em pó seguiram a mesma variação. Segundo a Revista Supermercado Moderno (consultoria Sonne) em 2017 foram produzidos 3,9 bilhões de litros, bem menos do que o registrado em 2014, melhor ano da produção, quando o número chegou a 4,9 bilhões de litros. Ao todo, foram produzidos 29,1 bilhões de litros de bebidas não alcoólicas em 2017. Apesar do número parecer alto, o melhor ano de produção e consumo foi o de 2014 que ficou com a marca de 36 bilhões de litros produzidos. A ABIR não disponibilizou dados atuais sobre os números do setor. 

Apesar das dificuldades registradas nos últimos anos no segmento, algumas empresas conseguiram se sobressair e driblar os imprevistos. É o caso da Camp, marca da empresa General Brands, com mais de 20 anos de experiência. Referência na categoria de sucos prontos para beber e refrescos em pó, a marca apresentou crescimento de 10% em 2018 e levou para casa o selo de excelência Top of Quality, prêmio recentemente entregue em cerimônia realizada em São Paulo. 

Para Isael Pinto, presidente da empresa, o desempenho foi puxado por adaptações na produção e pelo desenvolvimento de novos produtos: a Camp reduziu o volume de sódio nos refrescos, tornando-os mais saudáveis, e lançou uma água de coco de baixa caloria. “Os consumidores estão cada vez mais exigentes, principalmente no momento de decidir a compra, é aí que pesa o sabor do produto, a marca, qualidade e o preço. A saudabilidade é algo muito procurado hoje em dia. Os conceitos mudam e as inovações se fazem cada vez mais necessárias”, diz Isael.

Adaptação para atender o mercado

Para continuar sendo referência para a família brasileira, a Camp adaptou sua linha de produtos com o que passou a ser fundamental na mesa de muita gente: refeições mais saudáveis. “A General Brands é pioneira em lançar bons produtos atendendo essas novas demandas de consumo, exigida não só pelos consumidores, mas também pelos órgãos de saúde. Inclusive, a marca saiu na frente da concorrência por conta da sua forte redução de açúcares, sódio e carboidratos”, diz.

Oferecendo o melhor custo-benefício da categoria, a marca está esperançosa por conta da retomada da economia brasileira e pelo consequente aumento do poder aquisitivo do consumidor. Enquanto isso, as novidades não param: recentemente a empresa ingressou no segmento de chocolates gourmet com o lançamento do Camp Nut, creme de avelã e cacau com baixo teor de açúcar, que já registrou boa recepção por parte dos consumidores.

Website: http://www.instagram/campalimentos

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